“TAP é uma das incertezas com que temos de trabalhar”, diz Rosário Partidário (com áudio)

A coordenadora-geral da comissão técnica independente para o novo aeroporto da região de Lisboa admite que a privatização da TAP entra para o quadro de incertezas com o qual a equipa que lidera tem de trabalhar. Em entrevista ao “Jornal de Negócios”e à “Antena 1”, Maria do Rosário Partidário sublinha, ainda assim, que os acionistas da transportadora aérea não têm peso nos critérios de avaliação considerados para a escolha da solução para reforçar a capacidade aeroportuária da capital.

“Penso que a decisão sobre a TAP tem influência naquilo que nós fizermos, tal como provavelmente aquilo que nós fizermos tem influência sobre a decisão da compra da TAP”, sublinha a responsável, que detalha que a TAP é uma “questão de contexto”. “Faz parte do quadro no qual nós estamos a fazer a avaliação, é uma das incertezas com a qual nós temos de trabalhar”, afirma.

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Na mesma entrevista, Maria do Rosário Partidário garante que dentro de um a dois meses vão ser apresentadas as soluções para aliviar a curto prazo o tráfego aéreo no aeroporto Humberto Delgado e indica, por outro lado, que a localização de Rio Frio/Poceirão tem “muito pouca probabilidade” de avançar, no que diz respeito à solução de longo prazo.