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TAP quer fechar novo parceiro da Groundforce até ao final do ano (com áudio)

Companhia de aviação espera ter o dossier fechado no quarto trimestre de 2022.
23 Agosto 2022, 08h10

A TAP quer fechar o novo parceiro da Groundforce até ao final deste ano. A empresa revelou hoje que espera ter o dossier fechado no último trimestre de 2022. Sobre o processo de reestruturação da Groundforce, a TAP diz que “continua a avançar”.

A 1 de agosto, os administradores de insolvência da SPdH/Groundforce (Serviços Portugueses de Handling) anunciaram que escolheram a National Aviation Services (NAS) do Kuwait como licitante preferencial para a compra da empresa.

“Ainda em fase de negociações finais com as várias partes interessadas, a NAS espera conseguir um alinhamento de interesses com os credores, trabalhadores, TAP e regulador, permitindo uma visão de longo prazo para a SPdH/Grounforce. Com a aprovação do plano de insolvência, a NAS irá adquirir 50,1% das ações da empresa em Portugal”, segundo o comunicado divulgado no início do mês.

A Groundforce é detida em 49,9% pela TAP e a participação anteriormente detida pelo empresário Alfredo Casimiro (50,1%) está agora à venda depois de a empresa ter entrado em insolvência.

A companhia presta serviços de assistência em escala à TAP Portugal e a outros clientes de várias companhias aéreas nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

A NAS opera em 23 países e em mais de 55 aeroportos no Médio Oriente, Ásia e África, com mais de 8.000 funcionários.

“É uma honra para a NAS ter sido selecionada para o concurso da Groundforce Portugal e estamos entusiasmados com as oportunidades que isso nos traz para melhorar os serviços de assistência em terra e carga nos diferentes aeroportos de Portugal. Este também é um grande momento para a NAS, já que marca a nossa primeira entrada no setor europeu de assistência em terra”, disse a 1 de agosto o presidente executivo do grupo NAS Hassan El-Houry.

“Acreditamos firmemente que temos os três fatores-chave necessários para ter sucesso em Portugal, designadamente estabilidade acionista e de gestão, o que nos torna investidores de longo prazo, e também a solidez financeira para superar os altos e baixos possíveis nesta indústria e, ainda, a experiência de operar em mercados complexos, o que nos torna adaptáveis a contextos desafiantes. Este perfil, juntamente com fortes parcerias locais, garante a prestação do melhor serviço possível em todos os países onde operamos”, acrescentou o responsável.

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