A complexidade das contas da TAP em 2018 obrigou à reanálise das parcelas contabilísticas não recorrentes e ao acerto de diversos valores como os relativos às indemnizações pagas aos passageiros por atrasos nos voos, ao acréscimo dos gastos com combustível, aos encargos com uma “solução definitiva” para a TAP Manutenção e Engenharia Brasil e aos investimentos na frota de aviões, explicaram ao Jornal Económico (JE) várias fontes da TAP. Por isso, “mais de metade do prejuízo de 2018 é composto por parcelas e valores que não se voltarão a repetir em 2019”, comenta uma fonte da administração da TAP ao JE.
O balanço consolidado da TAP SGPS acabou por não ser tão negativo como faziam prever as perspetivas iniciais, que apontavam para um prejuízo superior a 150 milhões de euros, porque “acabaram por ser contidas dentro de valores inferiores”, explicou outra das fontes da companhia. O chairman da TAP, Miguel Frasquilho já tinha alertado publicamente para o efeito negativo do mau ano de 2018 nas contas da companhia. Desde fevereiro que havia indicações na TAP para prejuízos muito superiores a 100 milhões de euros, e que nas versão mais pessimista poderia aproximar-se dos 180 milhões. Entre as parcelas que contribuiram para carregar o prejuízo de 2018 estão as indemnizações pagas aos passageiros, que várias fontes da TAP alertaram para que não seriam “suaves”.
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