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TAP ‘voa’ para a bolsa mas ainda não é já

Segundo Fernando Pinto, esta é uma forma normal de a TAP vir a diversificar as fontes de financiamento, mas o processo deverá demorar vários anos a concretizar-se.
19 Dezembro 2017, 18h19

Fernando Pinto entende que a entrada da TAP na bolsa é um caminho natural para a empresa, depois de concluído o processo de privatização.

“A privatização pode levar a empresa para a bolsa, para a abertura de capital. A decisão da privatização da TAP vai levar ao processo de entrada em bolsa, mas isso não é num ano ou dois, é um processo que leva tempo. Tivemos esse processo na Azul, foi um sucesso”, destacou o CEO da companhia aérea nacional no almoço de Natal aberto à Comunicação Social, que teve hoje lugar na sede da empresa.

A Azul, empresa parceira da TAP, controlada por um dos seus acionistas, o empresário norte-americano David Neeleman, iniciou a sua cotação na Bolsa de São Paulo (Bovespa) no passado dia 11 de abril, a uma cotação de 21 reais.

Esta terça-feira, as acções da Azul estavam a negociar na casa dos 25,85 reais, o que traduzia uma valorização de quase 23%.

Apesar de reconhecer que é difícil fixar uma data para o arranque do processo de privatização da Azul, o administrador da TAP, Antonoaldo Neves, ex-presidente da Azul, também presente nesta ocasião, adiantou que a entrada da Azul em bolsa deverá ter demorado cerca de oito anos a concretizar.

Antonoaldo Neves, CCO – Chief Coordination Officer da TAP, sublinhou que, a cotação em bolsa “é uma alavanca que a TAP não tem no acesso ao capital”.

Por fim, questionado sobre um possível interesse da TAP na privatização da SATA, Fernando Pinto explicou que “não temos nenhum posicionamento em relação a isso, nem fomos procurados”.

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