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Táxis sem resposta para procura crescente do turismo

Oferta de táxis em função das dormidas em estabelecimentos hoteleiros em Portugal caiu 29% na última década.
  • Pedro Nunes/Reuters
3 Maio 2017, 13h56

O setor dos táxis em Portugal não respondeu nos últimos dez anos à pressão constante da procura provocada pelo aumento do turismo.

De acordo com dados recolhidos pela AMT – Autoridade Metropolitana dos Transportes, hoje divulgados publicamente, enquanto, desde 2006, o turismo cresceu em Portugal a um ritmo de 40%, “o número de táxis licenciados e o número de lugares nos contingentes cresceu menos de 1% na última década e, na maioria dos concelhos, não existiram alterações nestes números”.

Daí que,  segundo o documento hoje disponibilizado pela instituição presidida por João Carvalho, “o número de táxis por mil dormidas em estabelecimentos hoteleiros [tenha] caído 29%”.

No que respeita à população residente em Portugal, que registou uma quebra de 2% em relação a 2006, o número de táxis por cada mil residentes aumentou 3%.

A AMT concluiu que existem neste momento 13.776 táxis licenciados em Portugal, cerca de um quarto deles no concelho de Lisboa.

Mas existem também 1.081 licenças vagas, cerca de 7% do contingente total estabelecido no final de agosto de 2016, isto é, cerca de 7% de um contingente total de 14.857 táxis possíveis.

Nestes números não estão contabilizados os veículos pertencentes a novos operadores como a Uber, Cabiby ou os próprios ‘tuk-tuk’, por ainda operarem fora da alçada legal.

No concelho de Lisboa, onde em agosto de 2016 havia 3.497 táxis licenciados, estavam por preencher 103 vagas.

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