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Técnico e Invest Lisboa apoiam formação em programação

O projeto 97 – formar em programação – é por enquanto apenas uma ideia. Candidata-se a 500 mil euros do Orçamento Participativo da CML. A votação decorre até 20 de novembro.
17 Novembro 2016, 18h14

A ideia é criar mecanismos de formação rápida de programadores que faculte a reconversão profissional de adultos desempregados e uma especialização para jovens sem emprego e estudantes. Os formandos serão a população estudantil de Lisboa, a partir do 10.º ano de escolaridade e desempregados residentes no concelho.

As ações de formação deverão ser realizadas em locais a definir e em instalações adequadas, designadamente instituições de ensino primário, secundário e superior que tenham capacidade não utilizada, eventualmente em horários pós-laborais.

“A crescente necessidade das instituições públicas e privadas nas Tecnologias de informação e Comunicação levaram a um crescente défice de mão-de-obra qualificada na área, ou seja, há emprego mas não há candidatos habilitados”, explica ao Jornal Económico, Palmira Palmira da Silva, vice-presidente do Instituto Superior Técnico.

Rui Coelho, diretor executivo da Invest Lisboa, vinca, por seu turno, que  “os programadores não são uma moda. São uma necessidade que vai crescer à medida que a ‘internet das coisas’ ganhar espaço na nossa sociedade.”

Saber formação em programação é hoje garantia de acesso a um emprego em qualquer empresa de qualquer setor de atividade. De igual modo, é uma ferramenta fundamental no desenvolvimento de novos negócios usando a internet como plataforma de venda de produtos e serviços em todo o mundo. Também para atrair empresas para Lisboa é cada vez mais importante a existência de recursos humanos preparados para dar resposta às solicitações do mercado e o mercado está a pedir programadores, explica Rui Coelho.

A ideia de formar em programação – qualificando jovens e requalificando adultos – rapidamente ganhou apoios entre quem reconhece as necessidades do país nesta área e se coloca do lado da solução. Ao grupo inicial constituído pela Invest Lisboa, Instituto Superior Técnico, Beta i e Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa, juntaram-se  algumas das mais relevantes startups e organizações de referência de Lisboa como a Uniplaces, Hole19, Landing Jobs, Academia do Código, Anubis Networks, Ideia Hub, Startup Lisboa, Lispolis, CoWork Lisboa, AUDAX/ISCTE, Lisbon Lovers e Empreendedor.com

“Procurámos o envolvimento de parceiros de referência na área da formação, da economia, das startups de Lisboa”, explica Rui Coelho.

O projeto 97 está a votação (SMS para o número 4310) até 20 de novembro.

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