[weglot_switcher]

Tecnológica Glintt faz mudanças na administração. Nuno Vasco Lopes deixa de ser CEO no fim do ano

Ana Cristina Gaspar também renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração da empresa e Vítor Segurado à posição de vogal. A demissão acontece meses depois de se apresentarem como candidatos à liderança da Associação Nacional das Farmácias.
19 Novembro 2021, 17h39

A  Global Intelligent Technologies (Glintt) vai arrancar o próximo ano com os cargos de liderança renovados. A tecnológica portuguesa, que está cotada na Euronext, informou esta sexta-feira que o CEO, Nuno Vasco Rodrigues Veigas Vieira Lopes, e a chairman Ana Cristina Clarkson Gaspar, renunciaram ao cargo.

A dupla de executivos deixará de ocupar estas posições na empresa a 31 de dezembro e logo no dia 1 de janeiro de 2022 — conforme deliberou o conselho de administração da Glintt na reunião desta tarde – entram em cena Rui Manuel Assoreira Raposo, para assumir a presidência do board, e o administrador Luís Paulo Reis Cocco, para exercer interinamente as funções de presidente da comissão executiva.

O vogal Vítor Manuel Lopes Segurado também se demitiu hoje do cargo, de acordo com o comunicado enviado pela Glintt à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A renúncia do trio surge sete meses depois de se candidatarem à liderança da Associação Nacional das Farmácias (ANF), cujas eleições aconteceram a 29 de maio. “Estou convicto de que reunimos uma equipa determinada e focada no sucesso das farmácias, que representa a sua diversidade e que é um garante de estabilidade da nossa associação”, escreveu Nuno Vasco Lopes, aquando da divulgação dos nomes para os órgãos sociais, nas redes sociais. Ana Cristina Gaspar e Vítor Segurado surgiam como candidatos a vice-presidentes da direção da ANF.

Na semana passada, a Glintt reportou um lucro de 1.288 mil euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa um aumento homólogo de 27,7%, e teve um rácio de autonomia financeira de 39,4%. A empresa viu o seu volume de negócios consolidado subir 15%, comparativamente ao mesmo período de 2020, para 75,8 milhões de euros – ou seja, mais 10 milhões de euros. Em Portugal, a faturação cresceu 11% enquanto em Espanha o crescimento foi de 32%.

O resultado operacional bruto (EBITDA) da Glintt fixou-se nos 11,1 milhões de euros entre janeiro e setembro, o que representa um aumento de 27,4% em termos homólogos e a margem do EBITDA foi de 14,6%, segundo o relatório e contas publicado pela CMVM.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.