[weglot_switcher]

Tecnológicas e petróleo pressionam mercados norte-americanos

FANG, o grupo de ações de tecnologia de alto crescimento, perdeu força e o Facebook, a Amazon, a Netflix e a Alphabet fixaram-se entre 1,5% e 2,01%.
  • Reuters
20 Novembro 2018, 15h00

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta terça-feira a negociar em queda, com o apetite dos investidores por títulos tecnológicos a refrear depois das preocupações com as estimativas de vendas futuras do iphone.

O industrial Dow Jones 30 cai 1,66% para 24.602,86 pontos e o S&P 500 desliza 1,36% para 2.654, 18 pontos. Já o tecnológico Nasdaq recua 1,64% para 6.913,23 pontos, depois desta segunda-feira ter recuado 3%, impulsionado pela queda de 4% das ações da Apple, que caem hoje 2,84% para 180,59 dólares.

A Apple terá reduzido as encomendas de componentes em cerca de 30% junto de dois fornecedores chineses o que provocou recuou entre os investidores, que anteciparam um sinal de que as vendas do iPhone XR terá sido menor que o esperado.

As notícias sobre o abrandamento da procura de iPhones teve impacto não apenas para a Apple, mas para todo o setor tecnológico, num momento em que os investidores revelam especial atenção ao pico de crescimento dos lucros corporativos, mas também ao impacto da guerra comercial. O FANG – grupo de ações de tecnologia de alto crescimento – perdeu assim força e o Facebook, a Amazon, a Netflix e a Alphabet fixaram-se entre 1,5% e 2,01%.

“Com os três principais índices a negociar abaixo das médias de 100 e 200 dias e todos as ações da FAANG em queda, agora exige uma mudança sólida nos fundamentos para reviver a confiança”, disse Hussein Sayed, Chief Market Strategist at FXTM, à Reuters.

No mercado petrolífero, o Brent volta a cair 1,93% para 65,50 dólares por barril, enquanto o petróleo WTI recua 2,34% para 55,86 dólares, depois de os preços do petróleo terem aberto a semana em alta, impulsionados pela possibilidade do cartel OPEP cortar a produção para combater os efeitos da oferta excessiva no mercado e que tem contribuído para uma queda a pique nas cotações desde o início de outubro. Mas esta terça-feira as declarações do ministro da Energia russo, Alexander Novak, de que os cortes na produção não deverão avançar já em dezembro, voltou a pressionar o mercado.

No mercado cambial, o euro deprecia 0,45% para 1,1405 dólares, o dólar cai 0,13% para 112,41 iénes e a libra recua 0,13% para 1,2839 dólares.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.