O novo ano continua a ser de apuros para as tecnológicas. Se em janeiro, as principais empresas do ramo tecnológico dispensaram mais de 68 mil pessoas em todo o mundo, fevereiro “promete” continuar na mesma senda.
Multinacionais como a Meta, Microsoft, Alphabet e IBM têm justificado estas decisões com o crescimento da inflação, os maus resultados e o recrutamento excessivo.
Esta quarta-feira, a plataforma de pagamentos PayPal anunciou que irá dispensar 7% da sua equipa, o que implica a saída “nas próximas semanas” de cerca de dois mil trabalhadores, anunciou nas últimas horas o presidente e conselheiro delegado da empresa, Dan Schulman.
Também esta quarta-feira, a Intel anunciou que irá levar a cabo cortes de salários consideráveis na equipa e nos executivos, uma semana depois da empresa ter emitido uma previsão de vendas abaixo do esperado, algo que deverá cavar um fosso face a rivais como a Advanced Micro Devices.
As reduções de salários irão desde 5% para o vencimento base até 25% que irá atingir o salário do presidente executivo Pat Gelsinger, passando ainda pelo corte de 10% ao vice-presidente e 15% para altos executivos da empresa.
