[weglot_switcher]

Telefónica forma parceria inédita com Google, Microsoft e Facebook para desenvolver assistente Aura

O Aura foi anunciado no verão 2016 e na altura a premissa era, precisamente, combater gigantes tecnológicos como Google, Microsoft e Facebook, porque estariam a criar ramificações da sua atividade nas telecomunicações
  • REUTERS/Sergio Perez
27 Fevereiro 2018, 11h27

A operadora Telefónica, um dos gigantes mundiais das telecomunicações, formou parceria com a Google, Microsoft e Facebook – algo inédito no setor – para desenvolver o Aura, um assistente digital do cliente já implementado, segundo o anunciado no Congresso Mundial de Comunicações Móveis, em Barcelona, Espanha, esta semana.

A operadora de telecomunicações espanhola pretende com o projeto Aura, um assistente móvel digital, revolucionar a relação que os clientes têm com a Telefónica e para isso conta com três gigantes tecnológicos. O objetivo é que o Aura esteja disponível em qualquer sistema e formato.

O Aura, ainda em desenvolvimento, já se encontra disponível em Espanha (via Movistar+ Habla), Alemanha, Reino Unido (via O2 Ask), Argentina (via Mi Movistar), Brasil (via Meu Vivo Mais) e Chile, segundo o anunciado pelo CEO da Telefónica, José María Álvarez-Pallete.

“O objetivo é aproveitar as capacidades internas da inteligência artificial nas redes da Telefónica e mudar o modelo de relacionamento com os clientes”, explicou Pallete, em Barcelona.

Além dos canais tradicionais da Telefónica, os clientes da operadora já podem recorrer ao Aura através do Facebook Messenger. Ainda este ano, a Telefónica vai integrar o assistente digital no Google Assistant e, em 2019, na Microsoft Cortana.

“Queremos que os nossos clientes interajam mais facilmente com a empresa graças às tecnologias de inteligência artificial e possam gerenciar os produtos e serviços contratados através do Aura”, disse o executivo, acrescentando que a plataforma será um balcão único para responder às necessidades dos clientes.

O Aura até foi anunciado no verão 2016 e na altura a premissa era, precisamente, para combater gigantes tecnológicos como Google, Microsoft e Facebook, porque estariam a criar ramificações da sua atividade nas telecomunicações – o core business fundamental dos três é a gestão de milhões de dados pessoais  que servem para vender anúncios e produtos adaptados.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.