Rodrigo Maia tem nas mãos o futuro político de Michel Temer – e do Brasil. Aquele que é o presidente da Câmara dos Deputados brasileiro terá que decidir a admissibilidade dos 12 pedidos de impeachment do presidente que entraram no organismo desde 17 de maio.
O presidente da Câmara dos Deputados salienta que uma decisão tão complexa exige ponderação.
“Não posso avaliar uma questão tão grave como essa como num drive thru. Não é assim, temos que ter paciência”, disse Rodrigo Maia, citado pela Agência Câmara.
Recusando a ideia que terá decidido engavetar os pedidos de impeachment, Rodrigo Maia acrescenta que “não tomei decisão nenhuma. Não é uma decisão da noite para o dia”, sublinhando a ideia que “a Câmara dos Deputados e a sua presidência não serão instrumentos para desestabilização do governo”.
Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de um inquérito contra o chefe de Estado. A Procuradoria-Geral da República investiga as denúncias dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS, com as suspeitas são de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça.
Contudo, a teia que envolve Michel Temer torna-se, ainda, mais complexa com o desenvolvimento do processo no Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), com julgamento marcado para dia 6 de junho. Em causa está uma queixa apresentada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em 2014, que pediu a cassação da coligação vencedora das últimas eleições, formada pelo atual presidente Michel Temer e pela ex-chefe de Estado Dilma Rousseff.
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