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Tempestade Ana aproxima-se do norte do país

A Galiza já está a ser fortemente afetada pelo mau tempo. Em Portugal, as autoridades indicam que o tempo vai piorar a partir das 18 horas e só começará a melhorar de madrugada. Saiba o que fazer para se proteger.
10 Dezembro 2017, 15h42

A tempestade Ana já está a fustigar em força a Galiza. A avião já sofreu restrições, com as rajadas de vento a atingirem os 130 quilómetros por hora, e há notícias de uma série de acidentes provocado pelas condições atmosféricas, que não param de piorar.

O mau tempo está assim a aproximar-se do norte do país, numa altura em que as populações estão a organizar-se para não sofrerem as suas consequências. Em Braga, por exemplo, a autarquia encerrou os pavilhões não permanentes das vendas de Natal, para que as pessoas não se exponham desnecessariamente às inclemências da tempestade e para minorar os riscos de acidentes por causa das rajadas de vento.

Entretanto, as autoridades estão a disseminar não apenas os alertas, mas as formas de controlar as consequências do mau tempo. As condições meteorológicas adversas para as próximas horas – mas que deverão manter-se instáveis nas próximas 48 horas – serão caraterizadas por chuva forte e persistente; vento forte e muito forte de sudoeste e agitação marítima em toda a costa ocidental.

Em função destas condições meteorológicas presentes e previstas é espectável: o piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo; possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de aguas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; danos em estruturas montadas ou suspensas; possibilidade de queda de ramos ou arvores em virtude do vento mais forte; fenómenos geomorfológicos causados pela instabilidade de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência; e possíveis acidentes na orla costeira

Neste quadro, a Proteção Civil recomenda à população as necessárias medidas de auto-proteção, “nomeadamente: garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das aguas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial atenção com a possível formação de lençóis de água e gelo nas vias; não atravessar zonas inundadas, precavendo o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas; especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando alerta para a queda de ramos ou arvores; especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas; estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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