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Tentativa de recuperar mil milhões de euros arrisca-se a ser “mais um prego no caixão”

Representante da Ordem dos Economistas na Madeira diz que litigância e desaparecimento de empresas dificultam exigência de Bruxelas.
17 Dezembro 2021, 07h45

A Zona Franca caminha sobre gelo fino. Por um lado vê-se confrontada com a necessidade de recuperar mil milhões de euros de ajudas ilegais invocadas pelas instâncias europeias e por outro procura criar estabilidade para atrair mais investidores. E para atingir este delicado equilíbrio a tarefa está a mostrar-se difícil.

O presidente da delegação da Madeira da Ordem dos Economistas, Paulo Pereira, diz ao Económico Madeira ter dúvidas sobre a capacidade de as autoridades tributárias recuperarem a totalidade das “ajudas ilegais”.

No entanto, a investigação das instâncias europeias coloca, no entender de Paulo Pereira, “mais um prego” no caixão da Zona Franca, pela instabilidade e dúvidas que causa aos investidores. “Quem procura a praça financeira para fazer investimentos, tendo em conta as concessões fiscais e a competitividade fiscal, aquilo que mais procura é a estabilidade fiscal e o máximo de certezas”, diz.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 10 de dezembro.

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