No ano passado, registou-se um crescimento exponencial da movimentação de carga no terminal de GNL – Gás Natural Liquefeito, que protagonizou um crescimento de c 40% face ao período homólogo.
Em 2019, o porto de Sines verificou “um crescimento de 4% na movimentação de granéis líquidos, alavancado pelo GNL a registar uma variação homóloga acima dos 40%”, destaca um comunicado da APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve.
“O Terminal de Gás Natural de Sines obteve uma excelente ‘performance’ em 2019, registando um crescimento de 44,5%, face ao período homólogo, ultrapassando os quatro milhões de toneladas, o que lhe permitiu reforçar a sua posição de principal porta de entrada de GNL no país, sendo responsável por cerca de 90% do consumo nacional”, adianta o referido comunicado.
O mesmo documento da APS assinala que “a crescente descarbonização da economia teve impacto nos índices de movimentação do porto de Sines, refletindo-se em dois dos principais segmentos de carga – granéis líquidos, com as ramas a registarem um decréscimo de 16%, face à redução de receção de matéria prima por parte da refinaria de Sines; nos granéis sólidos, a redução do recurso ao carvão para produção de energia, privilegiando energias mais limpas levou a um decréscimo de 39%”.
“Em virtude do realinhamento de alguns serviços de linhas regulares e da renegociação de condições laborais, o Terminal XXI registou um decréscimo de 18,7%, tendo, ainda assim ultrapassado a barreira dos 1,4 milhões de TEU [medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento], preservando a sua posição enquanto principal terminal de contentores do país”, adianta o mesmo comunicado.
Segundo a APS, “o ano de 2020 perspetiva-se como um ano de franca recuperação, tendo em conta a expansão que será levada a cabo pela concessionária – PSA Sines, que duplicará a capacidade instalada do terminal para 4,1 milhões de TEU”.
“Para 2020, as previsões apontam para que se mantenha a tendência na quebra dos produtos energéticos, quebra esta que será compensada por um forte incremento, não só na carga contentorizada, mas também e em linha com o que foi referido, no GNL – Gás Natural Liquefeito”, conclui o comunicado da APS.
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