O jornal britânico ‘The Guardian’ escreve que Lisboa está a “reinventar-se para ser a líder dos centros tecnológicos da Europa”.
Segundo o jornal, apesar de as marcas deixadas pela “sombra da crise financeira de 2007 a 2009” ainda estarem muito frescas na memória dos portugueses, a cidade “mudou significativamente para dar resposta a uma das suas grandes ambições, depois de ter ganho a corrida para receber a Web Summit este ano”.
A conferência de empreendedorismo, tecnologia e inovação vai trazer 50 mil pessoas a Lisboa entre 7 e 10 de novembro, para assistirem às intervenções de oradores como o fundador do Tinder, Sean Rad, ou o responsável pelo desenvolvimento tecnológico do Facebook, Mike Schroepfer.
“Rendas baixas, o ambiente cultural vibrante, os níveis ridículos de sol e a elevada qualidade de vida da cidade”. São estas as razões que o jornal atribui à fixação de jovens empreendedores na capital portuguesa, vindos de todo o mundo nos últimos anos. A publicação britânica destaca ainda os incentivos que têm sido dados pelo Governo para a criação das startups, como é o caso do Programa Semente, que está a atrair empresas do Reino Unido, Holanda e Alemanha.
O ‘The Guardian’ estima que este evento – considerado um “Davos para geeks” – vai contribuir com cerca de 200 milhões de euros para a economia do país, para além de projetar a imagem de Lisboa e de Portugal a nível mundial.
A pouco mais de duas semanas para o evento, Paddy Cosgrave, fundador e líder da Web Summit, revela que já foram vendidos cerca de 48 mil bilhetes.