A farmacêutica britânica Theramex, que encetou um plano de expansão para Portugal em plena pandemia, alerta que a crise na cadeia de abastecimento está a ter impacto nas contas do sector, porque as empresas não podem arriscar que os medicamentos fiquem presos em contentores nos portos ou em navios parados devido a surtos.
“Optámos pelo transporte aéreo, porque a diferença de valor já não é assim tão grande. Estamos a trazer a mercadoria de avião com 300% mais custo de abastecimento”, disse ao Jornal Económico (JE) o diretor geral da Theramex em Portugal e Espanha. “A subida do transporte marítimo foi de entre os 100% e os 150%, o que tem um impacto direto no custo de todas as matérias-primas, que normalmente vêm da Ásia. O impacto não foi só na quantidade das mercadorias como nos preços dos fabricantes, sendo que nas farmacêuticas os valores dos medicamentos que temos estão praticamente todos regulados”, explica Javier Carpintero.
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