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Tony Blair diz que Reino Unido deve ponderar não sair da União Europeia

O ex-governante britânico afirma que o prejuízo para a economia se está a tornar mais claro à medida que os “processos de divórcio” continuam.
15 Julho 2017, 14h03

O antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair afirmou que o Reino Unido deve manter em aberto a opção de permanecer um Estado-Membro da União Europeia para que o Brexit possa ser cancelado caso a opinião dos eleitores se altere durante este período de negociação de dois anos.

“A consideração racional das opções incluiria sensivelmente a hipótese de negociar que o Reino Unido permaneça dentro de uma Europa preparada para se reformar e encontrar-nos a meio caminho” escreveu Tony Blair num ensaio enviado pelo seu gabinete, de acordo com a agência Bloomberg.

O texto divulgado este sábado revela ainda que, segundo o ex-governante britânico, o prejuízo para a economia e para os meios de subsistência causados ​​por uma ruptura com o bloco de 28 países está a tornar-se mais claro à medida que os processos de divórcio continuam. Nesse sentido, um compromisso com a comunidade única não deve ser descartada.

“Tendo em conta o que está em jogo e o que, diariamente, estamos a descobrir sobre os custos do Brexit, como é que se pode estar deliberadamente a tirar a mesa a opção de um compromisso entre o Reino Unido e a Europa para que o Reino Unido permaneça?”, questiona-se Tony Blair sobre a saída do país que liderou do projeto europeu.

Através deste texto, Tony Blair reitera esforços para implementar reformas ao país que governou durante dez anos, entre 1997 e 2007, que disse estar “a perder o equilíbrio e estar a tropeçar, mas aparentemente sem qualquer escolha a não ser cambalear”.

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