Segunda-feira, 3 de outubro
Evento em destaque: Brasil digere resultados das presidenciais
No rescaldo daquela que muitos classificam como a eleição mais polarizada da história brasileira, as atenções estarão colocadas não só no resultado final e na necessidade ou não de uma segunda volta, mas também na segurança da quarta maior democracia do mundo. Com ameaças de Bolsonaro de que a integridade do ato eleitoral pode estar em causa e um ambiente crispado, o Brasil estará em foco durante a semana.
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Terça-feira, 4 de outubro
Evento em destaque: Lagarde e Enria discursam em semana de Eurogrupo
A semana abre com a reunião do Ecofin em Luxemburgo, onde marcarão presença Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos e Fabio Panetta, membros do Conselho Executivo, depois de a estimativa rápida para setembro ter mostrado uma inflação na casa das dezenas, com 10,0%. A pressão para o banco atuar aumenta, numa altura em que vários indicadores apontam já para uma recessão na Alemanha e Itália.
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Quarta-feira, 5 de outubro
Evento em destaque: Reunião mensal da OPEP+
O maior cartel do mundo volta a reunir esta semana, com o inverno a instalar-se na Europa e o fornecimento de gás ainda mais ameaçado pelas recentes sabotagens dos gasodutos russos para a Alemanha. Ainda assim, o barril continua em queda, pelo que novos cortes no ritmo de aumentos de produção podem ser esperados.
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Quinta-feira, 6 de outubro
Evento em destaque: BdP publica Boletim Económico de outubro
A expectativa para as previsões económicas do banco central é bastante, especialmente depois do empurrão dado pelo Presidente da República para que o Governo divulgasse as suas projeções macro para 2023, que António Costa declinou. Os sinais de que o crescimento deve ser revisto em baixa são vários, mas a inflação é o prato principal na incerteza para o próximo ano.
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Sexta-feira, 7 de outubro
Evento em destaque: Dados da criação de emprego nos EUA em setembro
Com a confirmação de um segundo trimestre de crescimento negativo, a Reserva Federal olhará atentamente para os dados do mercado laboral, onde continua a destacar a força e rigidez observada para argumentar contra um cenário de recessão real. Caso os dados de setembro voltem a surpreender pela positiva, como em agosto, e a inflação continue a dar sinais de não abrandar, a possibilidade de subidas ainda mais expressivas do que 75 p.b. deverá ganhar força.
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