Segunda-feira, 30 de janeiro
Evento em destaque: Mercados chineses reabrem após pausa de Ano Novo
A tendência antes das celebrações de Ano Novo Lunar era clara e deverá ser para se manter: os mercados chineses rejubilaram com as notícias de reabertura do país depois de mais de dois anos condicionado pela pandemia, impulsionando os índices a máximos em vários sectores. Com as economias ocidentais a agradecerem a estagnação em vez da tão temida recessão, uma atividade acima do esperado na segunda economia do mundo pode dar um balão de oxigénio que a economia global bastante necessita.
Outros eventos em foco:
- INE: Estatísticas do Comércio Internacional – Estimativa Rápida do 4º Trimestre
- INE: Inquérito de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores de janeiro
- INE: Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho de dezembro
- Espanha: Estimativa rápida da inflação em janeiro
- Alemanha: Estimativa rápida do PIB no 4º trimestre
Terça-feira, 31 de janeiro
Evento em destaque: Semana em cheia de resultados em Wall Street
Os grandes nomes tecnológicos só reportam os seus números de 2022 na quinta-feira, mas terça terá logo motivos de interesse com a Exxon-Mobil, Pfizer e McDonalds, entre outras. As projeções têm sido batidas em 67,8% das cotadas do S&P cujos resultados já foram conhecidos até agora, o que fica ligeiramente acima da média de longo-prazo de 66%, reporta a Refinitiv, mas bastante abaixo dos 76% do ano anterior.
Outros eventos em foco:
- INE: Estimativa Rápida do IPC/IHPC em janeiro
- INE: Estimativa Rápida do PIB no 4º Trimestre
- INE: Atividade Turística – Estimativa Rápida de dezembro
- INE: Índices de Produção Industrial de dezembro
- INE: Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego em novembro
- França: Estimativa rápida do PIB no 4º trimestre
- França: Estimativa rápida da inflação em janeiro
- Alemanha: Desemprego em janeiro
- Alemanha: Estimativa rápida da inflação em janeiro
- China: PMI de janeiro
- Resultados: Exxon-Mobil, Pfizer, McDonalds, UPS, Caterpillar, Amgen (EUA)
Quarta-feira, 1 de fevereiro
Evento em destaque: Fed deve abrandar ritmo de subida de juros
Com a inflação em clara descida, tanto pelo índice de preços no consumidor, como pelo índice de gastos pessoais de consumo, a medida de referência para a Reserva Federal, o mercado tem agora firme confiança numa subida de apenas 25 pontos base (p.b.) nos juros dos EUA. Jerome Powell tem sinalizado que o trabalho ainda não está feito, mas os dados têm sido animadores e, além da reunião da Fed, há números do mercado laboral esta semana que podem dar mais otimismo aos investidores.
Outros eventos em foco:
- BCE: Taxas de Câmbio em janeiro
- Eurostat: Taxa de Desemprego de dezembro
- Eurostat: Estimativa Rápida da Inflação para a Zona Euro em janeiro
- Itália: Estimativa rápida da inflação em janeiro
- S&P divulga PMI da indústria de janeiro
- EUA: Criação de emprego no sector privado em janeiro
- Resultados: Meta, Nordisk, Alibaba, Novartis, T-Mobile EUA)
Quinta-feira, 2 de fevereiro
Evento em destaque: Mais 50 pontos nos juros da zona euro
Ao contrário dos EUA, onde o a descida da inflação é bastante evidente, Christine Lagarde manteve um tom hawkish na anterior reunião do Banco Central Europeu e deve anunciar nova subida de 50 p.b.. A projeção é de possíveis novas subidas do indicador de preços em janeiro e fevereiro, em parte devido ao fim de medidas fiscais na Alemanha, pelo que o mercado projeta subidas menos expressivas só a partir de março, na melhor das hipóteses.
Outros eventos em foco:
- BdP: Taxa de Juro e Montantes dos Novos Empréstimos de dezembro
- Banco de Inglaterra realiza reunião de política monetária
- Resultados: Amazon, Alphabet, Apple, Eli Lilly, Roche, Merck, Shell (EUA)
Sexta-feira, 3 de fevereiro
Evento em destaque: PMI do Reino Unido depois de nova reunião de política monetária
Os índices de gestores de compras para a zona euro e Reino Unido são divulgados no dia a seguir a nova subida quase certa dos juros na economia britânica, que destoa da tendência menos negativa do que o temido no resto o continente e parece mesmo estar em recessão. a confirmar-se a projeção para a taxa diretora, esta deve chegar a 4% perante uma inflação que continua a subir no indicador subjacente, gerando preocupações com a sua persistência.
Outros eventos em foco:
- EUA: Criação de emprego em janeiro
- Resultados: Sanofi (EUA)