A TAP considera “totalmente errónea” e “irresponsável” o alerta do Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA) que informa que a companhia aérea está a operar com um rácio de técnicos de manutenção por aeronave abaixo da média internacional, por estar a perder trabalhadores devido aos cortes salariais.
Numa nota divulgada esta quinta-feira, a companhia aérea portuguesa afirma que conta atualmente nos seus quadros com “um total de 831 técnicos de manutenção de aeronaves (TMA) e um total de 76 aviões na sua frota” (excluindo a frota operada por Portugália e White, que têm manutenção própria). Feitas as contas, a TAP diz que regista “um rácio de 10,9 TMA por avião”.
“É assim totalmente errónea, lamentável e irresponsável a informação hoje transmitida em comunicado de imprensa pelo SITEMA de que “atualmente a TAP está a operar com um rácio de 1,2 TMA por aeronave, sendo que em período anterior à reestruturação operava com um rácio de 1,44 TMA por aeronave. Os valores comparam com a média internacional de 3,2 TMA por aeronave””, lê-se na nota enviada às redações.
No mesmo documento, a transportadora operada por Christine Ourmières-Widener sublinha que a acusação do sindicato em relação à segurança da operação da TAP “carece de qualquer fundamento”, relembrando que a TAP integra o top 10 das companhias aéreas mais seguras do mundo, sendo considerada já em 2022 a companhia aérea mais segura da Europa e quinta a nível mundial, de acordo com a entidade independente Airline Ratings.