Os trabalhadores da Apple em Maryland, nos EUA, votaram este sábado de forma favorável no sentido de integrar o sindicato, tornando-se os primeiros colaboradores de um gigante tecnológico associados a este tipo de organização nos EUA.
Conta a Reuters que mais de 100 colaboradores que integram a unidade de Towson, perto de Baltimore, “votaram de forma esmagadora no sentido de se juntarem à Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Indústria Aeroespacial”, destaca este sindicato na sua página.
Estes trabalhadores, que formam a coligação dos empregados do retalho “contam com o apoio de uma sólida maioria dos nossos colegas”, pode ler-se numa carta remetida ao CEO da Apple, Tim Cook, de acordo com a Reuters. Esta é uma situação em que não queremos ir contra ou criar qualquer tipo de conflito com a nossa administração”, conclui o comunicado.
Instado a comentar esta situação, o porta-voz da Apple disse à Reuters, numa resposta via mail, que o gigante tecnológico “não tinha nada a acrescentar neste momento”.
De acordo com alguns relatos que chegam dos EUA, os esforços de sindicalização têm vindo a ganhar força neste país junto de colaboradores de algumas das maiores empresas norte-americanas, como a Amazon ou a Starbucks.
A Reuters dá conta, inclusivamente, que trabalhadores da Apple em Atlanta, também mostraram vontade em aderir ao sindicato e que o mesmo foi requerido no mês passado, apesar do clima de intimidação alegadamente criado em torno deste processo.