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Trabalhadores da TVI aceitam última proposta da administração para aumentos salariais

Além dos avanços conseguidos foi assumido pela Administração da Media Capital que em 2024 haverá mais aumentos salariais (mínimo em 3%) e o subsídio de refeição será atualizado para 9,60 euros.
3 Abril 2023, 16h47

O STT – Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual esteve presente no Plenário dos Trabalhadores da TVI que se realizou na passada sexta-feira, dia 31, onde foram apresentados e analisados os resultados das reuniões da Comissão de Trabalhadores, da TVI.

O plenário decidiu por maioria aprovar a nova proposta de aumentos salariais e consequentemente suspender o processo reivindicativo para 2023.

Foi aprovado o aumento mínimo de 3% para vencimentos mensais brutos abaixo dos 3.750 euros. Para os trabalhadores que estiveram abaixo do valor mínimo da banda (são quatro bandas e cada uma com quatro níveis mínimos) o aumento será superior em função do desvio e poderá chegar aos 8% (4%, 6% ou 8%). Foi aprovado o aumento do subsídio de refeição pago em cartão para 8,32 euros por dia (estava em 7,63 euros), tudo com retroactivos a janeiro. Tal como a majoração das férias em três dias, os trabalhadores passam a ter 25 dias de férias, já em 2023.

Foi ainda aprovado o aumento do valor da pernoita/subsídio de penosidade de 40 euros por noite a partir do primeiro dia (era 30 euros e só era pago a partir do terceiro dia) e a garantia das coberturas do seguro de saúde sem qualquer aumento para os trabalhadores em 2023.

Além dos avanços conseguidos, foi assumido pela administração que em 2024 haverá mais aumentos salariais (mínimo em 3%) e o subsídio de refeição será actualizado para 9,60 euros (cartão).

“Os avanços conseguidos nesta negociação só foram possíveis com o Empenho e Unidade dos Trabalhadores com as ERCT (CT e Sindicatos) em torno de uma causa justa como é a negociação de melhores salários e melhores condições de Trabalho”, avança o STT.

O sindicato diz que “a determinação para a luta e a marcação de um dia de greve foi determinante e decisivo para quebrar a intransigência da administração em negociar aumentos salariais, a prática neste grupo tem sido a administração decide, quando decide, e os trabalhadores não acatam”.

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