Um inquérito recente feito pelo sindicato de trabalhadores do Banco Central Europeu (BCE) revela que dois terços da força de trabalho do banco sentem uma quebra de confiança com a sua administração, na sequência da falta de diálogo quanto às condições e esquema de trabalho pós-pandemia. A possibilidade de greves e saída da instituição é real para uma boa parte dos inquiridos, levantando questões sobre a governação do organismo.
O estudo em questão foi feito no final do ano passado, coincidindo com os pedidos do IPSO – International and European Public Services Organisation, o sindicato responsável por representar os colaboradores do BCE, para indexar os aumentos salariais à inflação na Alemanha. A proposta do BCE de 4,07% de subida foi recebida com desagrado, motivando a quebra de confiança de grande parte dos trabalhadores com a liderança de Christine Lagarde.
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