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Trabalhadores do Instituto dos Registos e Notariado ameaçam com greve de uma semana

FESAP, o Sindicato Nacional dos Registos e Associação Sindical dos Conservadores dos Registos dizem que ainda aguardam uma resposta positiva do Governo às medidas propostas na última reunião com secretária de Estado da Justiça, a 29 de junho.
5 Julho 2018, 11h02

Os trabalhadores do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) ameaçam fazer greve entre 30 de julho e 3 de agosto, caso o Governo não aceite as sete reivindicações feitas e que incluem questões relacionadas com a abertura de vagas nos serviços, carreiras e o combate às “enormes assimetrias salariais” existentes, anunciaram esta quinta-feira, 5 de julho, três estruturas sindicais.

Num comunicado conjunto, a  Fesap -Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, o Sindicato Nacional dos Registos (SNR) e a Associação Sindical dos Conservadores dos Registos (ASCR) dizem estar a aguardar uma resposta “positiva” do Governo, após a reunião realizada a 29 de junho, com a secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso.

Fesap, SNR e ASCR apontam sete alterações propostas na reunião, que esperam ver aceites, entre as quais se destacam a “abertura imediata de concursos para preenchimento dos 196 lugares vagos de conservador nos mapas de pessoal do IRN, e que permitam a integração dos adjuntos de conservador pela via legal”, que “seja apresentada uma proposta aceitável no que diz respeito à transição imediata dos oficiais de registos para a carreira especial de oficial de registos especialista” e que se possa “corrigir as enormes assimetrias salariais através de uma participação emolumentar justa e equitativa para todos os trabalhadores”.

Caso estas reinvidicações não venham a ser aceites pelo Governo as três estruturas representativas dos trabalhadores do IRN “considerarão todas as formas de luta, incluindo o recurso a uma greve de cinco dias”.

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