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“Traição”. Antigo conselheiro de Trump classifica reunião com russos como “anti-patriótica”

“Fire and Fury” é o livro que se fala nos EUA e que relata os primeiros tempos de Trump à frente da Casa Branca.
3 Janeiro 2018, 17h48

Steve Bannon, antigo conselheiro e estratega da campanha de Donald Trump à Casa Branca, promete revelações polémicas no livro “Fire and Fury: Inside the Trump White House”, sobretudo no que concerne à reunião do filho do presidente norte-americano com russos na Trump Tower durante a campanha que levou o republicano à vitória. Para o conselheiro, que representava a ala mais direta da equipa que rodeava o presidente, essa reunião foi “traição” e anti-patriótica”.

Sobre a investigação do FBI às alegações de conluio entre a campanha de Trump e as autoridades da Rússia, Bannon não teve dúvidas em afirmar: “”Vão esmagar o Don Junior como um ovo, na televisão nacional”.

Bannon afastado por Trump

O presidente norte-americano, Donald Trump, afastou o principal conselheiro da Casa Branca, Steve Bannon, no passado mês de agosto. Na altura, Trump informou os assessores do Governo norte-americano que decidiu afastar Bannon, estando a ponderar quando e como fazê-lo, por querer evitar confrontos dentro do seu círculo mais próximo. Por outro lado fontes próximas do conselheiro indicaram ao jornal norte-americano que o afastamento foi a pedido do mesmo, que terá apresentado o pedido de demissão a 7 de agosto para ser apresentado esta semana. Contudo, a manifestação em Charlottesville, Virgínia, adiou o anúncio. Os sucessivos choques entre Bannon e outros assessores da Casa Branca nos últimos meses eram públicos, assim como com membros da família do líder norte-americano. Mas o impulso que o conselheiro de Trump deu à candidatura do atual presidente nas eleições de 2016 continuava a pesar.

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