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Transações imobiliárias representaram mais de 24 mil milhões de euros investidos em 2017

No total foram transacionados 226.617 mil imóveis (urbanos, rústicos e mistos) o que significou um aumento de 13,5% face ao período homólogo.
  • Luis Lima, Presidente da APEMIP
5 Novembro 2018, 11h18

No ano passado as transações imobiliárias representaram um investimento de mais de 24 mil milhões de euros, num aumento de 13,5% face ao período homólogo de acordo com os dados oficiais revelados pelo Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária em Portugal (APEMIP) esta segunda-feira.

Este valor significa um investimento de mais seis mil milhões de euros do que em 2018, numa variação homóloga de 33,5%. Ao todo foram transacionados 226.617 mil imóveis (urbanos, rústicos e mistos), sendo que 29,7% situou-se na região Norte, seguindo-se a região Centro com 25,6% e a Área Metropolitana de Lisboa, com 25,1%.

Em relação aos valores transacionados por região a Área Metropolitana agregou o maior valor de investimento, com mais de 12 mil milhões de euros (49,8% do total), seguida pela região Norte com 4,9 mil milhões de euros (20,3%) e o Algarve com 2,9 mil milhões de euros (11,9%).

No total de ativos transacionados (urbanos, rústicos e mistos), 59,7% estão relacionados com venda de alojamentos familiares. Este segmento representa um investimento de 79,4% do total das vendas.

“Só em 2017 o imobiliário representou um investimento que representa um terço do programa de assistência económica e financeira, e que revela bem a importância que este sector tem no panorama económico nacional. E reitero aquilo que muitas vezes digo: estes números dizem apenas respeito ao investimento direto, porque indiretamente este valor multiplica-se com o investimento feito noutros setores”, refere Luís Lima, presidente da APEMIP.

O representa das imobiliárias sublinha ainda que “apesar de haver mais transações na região Norte e Centro do que na Área Metropolitana de Lisboa, o valor investido na última é superior, representando quase metade do total do investimento feito em imobiliário em Portugal. Tal justifica-se pelo valor dos ativos nesta região que é superior, sendo também aquela que mais sofre da escassez de oferta imobiliária que se verifica hoje no mercado”.

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