O Tribunal de Santarém anulou a acusação por homicídio no caso da morte de Sara Carreira, a filha do artista Tony Carreira, revela hoje o “Jornal de Notícias”. A juíza de instrução considera que o Ministério Público (MP) não explicou na acusação deduzida em dezembro se os arguidos Cristina Branco e Ivo Lucas são acusados de homicídio por negligência simples ou negligência grosseira. O tribunal considera que a omissão inviabiliza a análise do caso e constitui fundamento para “nulidade da acusação”.
No processo, os pais de Sara Carreira invocam que a morte da sua filha também se deveu a Paulo Neves, o condutor que teve o despiste inicial que deu origem a uma série de acidentes na A1 no sentido norte-sul a 5 de dezembro de 2020, e que contava com 1,18 gramas de álcool por litro de sangue, acima do permitido por lei. O MP considera que este arguido espoletou “todo um processo causal que culmina na morte de Sara Antunes”, acusando-o de eventual crime de homicídio negligente.
O tribunal exige agora que o MP refaça o processo para explicar se a alegada negligência da fadista Cristina Branco e de Ivo Lucas – namorado de Sara Carreira e que conduzia a viatura – foi simples ou grave. E também que explica se Paulo Neves deve ser acusado ou não dos crimes de homicídio negligente ou de condução perigosa.
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