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Trump ao lado de mulheres que acusam Bill Clinton de assédio sexual

Numa conferência de imprensa em Saint Louis antes do segundo debate com Hillary Clinton, o candidato republicano apresentou mesmo uma mulher que se queixou de ter sido violada pelo ex-presidente e marido da candidata democrata.
  • Jonathan Ernst/Reuters
10 Outubro 2016, 01h49

Chama-se Juanita Broaddrick e foi uma das quatro mulheres que surgiram ao lado de Donald Trump, numa conferência de imprensa, em Saint Louis, antes do segundo debate relativo às presidenciais dos EUA a 8 de novembro, acusando Bill Clinton, antigo presidente e marido de Hillary, de assédio sexual – no caso de Juanita, a acusação foi mesmo de violação que teria sucedido em 1978, quando Bill Clinton era ainda apenas um advogado no Arkansas. Contudo, nos anos 90, Broaddrick afirmou sob juramento que as acusações eram falsas.

Paula Jones – com quem foi estabelecido um acordo por 850 mil dólares, em 1999, sem que o antigo chefe de Estado tenha admitido culpa -, Kathleen Willey (cuja acusação, dirigida a Clinton em 1993, também foi por si própria desmentida num depoimento prestado mais tarde) e Kathy Shelton, cujo violador foi defendido por Hillary Clinton e acabou acusado de um crime menor, são as outras mulheres que surgiram na conferência de imprensa. O vídeo do evento foi divulgado pela campanha de Trump e este convidou as quatro mulheres para que marcassem presença no debate.

Do lado da campanha democrata a reação não foi de surpresa, mas de reforço no sentido de que Hillary Clinton estaria preparada para enfrentar o rival.

 

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