A nova Estratégia de Segurança Nacional (NST, na sigla em inglês) dos Estados Unidos irá classificar a China e a Rússia como “competidores” dos EUA. No discurso em que apresentará este documento, a ter lugar hoje, o presidente americano, Donald Trump deverá mesmo nomear esses dois países e atribuir-lhes essa etiqueta.
Segundo o Washington Post, a nova NST irá dar um maior ênfase a questões económicas e de segurança interna. “Esta estratégia avança o que eu chamaria de um realismo com princípios”, disse um elemento da equipa de Trump ao jornal americano. “De certa forma, o equilíbrio de poder global mudou de forma desfavorável aos interesses americanos”, continuou, adiantado que o documento “apresenta um plano para como a América poderá ganhar impulso para reverter muitas destas tendências”.
Assim, a Rússia e principalmente a China serão descritas como potências que procuram alterar esse equilíbrio de poder num sentido prejudicial aos interesses americanos, embora não deixem de os ver como parceiros ocasionais. “Estão determinados a tornar as economias menos livres e menos justas, aumentar as suas forças armadas, e a controlar informação e os dados para reprimir as suas sociedades e expandir a sua influência”, lê-se num excerto do documento citado pelo South China Morning Post.
No caso da China, a nova NST deverá identificar como maiores fatores de ameaça o papel do país no comércio internacional e no roubo de propriedade intelectual de empresas americana.
A Coreia do Norte, o Irão e os grupos terroristas islâmicos também deverão ser identificados pela Estratégia de Segurança Nacional revista pela Administração Trump como ameaças aos interesses americanos.
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