A Área Metropolitana de Lisboa (AML), em conjunto com as Câmaras de Lisboa e Cascais, vai reforçar os mecanismos de aviso e de alerta, criados após o maremoto seguido do sismo ocorridos no primeiro de novembro de 1755, com a instalação de dois marégrafos – instrumentos que registam automaticamente o fluxo e refluxo das marés em determinado ponto da costa –, triplicando, assim, o número de equipamentos, avança o Expresso.
Os equipamentos, que se tratam de um “sistema de aviso e alerta tsunami no estuário do Tejo”, custam cerca de 280 mil euros, valor do qual o Fundo de Coesão financia 85%, e vão ser introduzidos em dois locais: um irá localizar-se ao largo da costa de Sesimbra e o outro perto de São Julião da Barra, em Oeiras.
“O sistema de informação e monitorização” irá ser fortalecido uma vez que os instrumentos “funcionarão em complementaridade e articulação com o existente em Cascais [desde 1882]”, avança a AML, citada pelo diário. O sistema, que já foi posto em marcha e irá ser realizado no primeiro trimestre de 2019, visa informar os habitantes assim que um tsunami é detetado, bem como quais as medidas a tomar.
No entanto, a iniciativa aposta, em primeiro lugar, numa sensibilização prévia da opinião pública, pelo que a AML prevê a criação de “novos canais de comunicação à escala metropolitana”, tais como painéis informativos e produção de vídeos ou brochuras, ao mesmo tempo que trata da implantação de uma sinalética de emergência, comum toda a área metropolitana.
Tratando-se de uma experiência piloto, o objetivo desta iniciativa passa pela replicação da mesma em outros municípios do estuário do Tejo e igualmente “contribuir para a disseminação [do] sistema a outras regiões [do país]”, conclui o Expresso.
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