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Turismo impulsiona crescimento das frotas das empresas de rent-a-car

Crescimento das frotas das empresas de rent-a-car deve-se sobretudo ao atual sucesso do Turismo em Portugal, diz Associação de Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor. Até outubro sector registou crescimento de 24% para um total de 51.549 veículos ligeiros.
10 Novembro 2017, 18h19

O mercado português de veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros encerrou o mês de outubro com um volume de vendas de 19.041 unidades, mais 8,8% face mês homólogo do ano anterior. Só no canal de rent-a-car as aquisições de ligeiros de passageiros novos atingiram as 1.762 unidades e acumulado de compras total (incluindo ligeiros de mercadorias) e  ultrapassa já os 51 mil veículos, revela a Associação de Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor (ARAC).

Segundo a ARAC, o setor de rent-a-car apresenta um acumulado de compras total (veículos ligeiros de passageiros e veículos ligeiros de mercadorias) com um crescimento de 24% face ao ano anterior, perfazendo um total de 51.549, das quais 47.893 ligeiras de passageiros e 3.656 ligeiras de mercadorias.

Para a ARAC, o crescimento das frotas das empresas de rent-a-car (produto integrante de qualquer pacote turístico) deve-se sobretudo ao atual sucesso do Turismo em Portugal, “pois o número de visitantes do nosso país não tem deixado de aumentar de forma significativa”. E perspetiva que 2017 seja um ano de novo record, tendo em conta o número de turistas já entrados e os que ainda são esperados no ano em curso, tendo no entanto o setor registado nos últimos meses uma oferta superior à procura.

Com base em elementos fornecidos pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), a ARAC diz que ao nível de veículos novos o conjunto das empresas associadas que se dedicam à atividade de aluguer de curta duração (veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, pesados de mercadorias, todo-o-terreno e motociclos) adquiriram no mês de outubro um total de 2.100 veículos face aos 3.154 adquiridos em período homólogo do ano anterior.

Em comunicado explica, que está em causa um decréscimo de 33% face a 2016, ficando tal redução a dever-se, diz a ARAC, “a um diferente escalonamento mensal das aquisições de viaturas por parte das empresas de rent-a-car”.

Para a ARAC, o “rent-a-car é, devido à forte aquisição de veículos novos, um setor decisivo para a modernização do parque automóvel nacional através da colocação após a utilização dos veículos no comércio, de um número significativo de veículos de ocasião (os chamados veículos semi-novos)”, defende a ARAC, em comunicado. E conclui que substitui-se assim veículos antigos por veículos recentes e com motores “mais eficientes e amigos do ambiente a preços mais convidativos para o publico em geral”.

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