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Turismo manteve crescimento no ano passado. Dormidas aumentaram 45,2% face a 2020

O principal mercado emissor desse ano continua a ser o Reino Unido, que assegura 16,6% das dormidas de não residentes, e aumentou 54,6% face ao ano anterior, seguido do mercado espanhol (14,3%), do alemão (11,9%) e do francês (11,8%).
31 Janeiro 2022, 11h44

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou hoje que o sector do alojamento turístico registou 1,1 milhões de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas em dezembro do ano passado, o que corresponde a crescimentos de 150,0% e 170,4% em relação ao mês anterior.

Na mesma nota com resultados preliminares, o INE refere que os níveis registados nesse mês foram inferiores aos de dezembro de 2019, associados a reduções de 28,9% nos hóspedes e 26,7% nas dormidas.

“Em dezembro, o mercado interno contribuiu com 1,1 milhões de dormidas (+92,6%) e os mercados externos totalizaram 1,5 milhões (+292,5%). Face a dezembro de 2019, registaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-12,2%), quer nas de não residentes (-34,9%)”, é detalhado no mesmo boletim de estatísticas rápidas.

De acordo com o INE, em dezembro, 36% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (34,8% em novembro).

Dados preliminares para o conjunto do ano passado indicam ainda que os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 14,5 milhões de hóspedes e 37,5 milhões de dormidas, que se traduziram em aumentos de 39,4% e 45,2% (-61,6% e -63,2% em 2020, respetivamente). Contudo, face a igual período de 2019, o número de hóspedes caiu 46,4% e as dormidas diminuíram 46,6% (-10,9% nos residentes e -62,0% nos não residentes).

O INE revela ainda que o ano passado ficou marcado por uma quebra nas dormidas em todas as regiões face aos números de 2019, devido às reduções dos não residentes, tendo-se, contudo, registado crescimentos nas dormidas de residentes na RA Madeira (+19,2%) e no Algarve (+5,1%).

O principal mercado emissor desse ano continua a ser o Reino Unido, que assegura 16,6% das dormidas de não residentes, e aumentou 54,6% face ao ano anterior, seguido do mercado espanhol (14,3%), do alemão (11,9%) e do francês (11,8%).

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