O objetivo do Turismo de Portugal (TP) para o novo quadro comunitário de apoio Portugal 2020 é ultrapassar a “fasquia mínima” de 780 milhões de euros nos apoios que vão ser atribuídos às empresas do setor, afirmou hoje o presidente do instituto.

“No quadro comunitário anterior, canalizámos cerca de 780 milhões de euros para empresas, através do Turismo de Portugal, para atividades de turismo. Estou em crer que este número tem de ser ultrapassado com a abordagem que adotámos desta vez”, afirmou João Cotrim de Figueiredo aos jornalistas, no final de uma apresentação do plano de ação Turismo 2020, disponível na página do instituto.

De acordo com o presidente do TP, o novo quadro comunitário de apoio para os próximos cinco anos não prevê um envelope específico para o turismo, pelo que o valor que for dedicado ao setor depende das candidaturas apresentadas. “Se forem muitas e boas, estou certo de que será um montante muito superior ao quadro anterior”, referiu.

Questionado também sobre o protocolo que foi hoje assinado entre o TP e a Confederação do Turismo de Portugal, Cotrim de Figueiredo concretizou que todas as iniciativas de promoção turística nacional, sejam viagens de jornalistas, ou apoios a operadores turísticos e companhias aéreas, entre outras, passam a ser “objeto de uma análise conjunta” entre as duas entidades.

“Isto dito de uma forma muito simples, pelo menos à partida e em teoria. Vamos ver como na prática conseguimos depois fazer funcionar”, comentou também o mesmo responsável.

O novo protocolo prevê que o TP e a CTP definam um conjunto de iniciativas no campo da promoção turística externa, que vão fazer parte de uma candidatura a fundos comunitários, no “valor mínimo” de dez milhões de euros por ano, explicou ainda o presidente do TP.

Na abertura da conferência, o ministro da Economia, Pires de Lima, já se tinha congratulado por aquilo que diz ser a “despolitização” da promoção turística, devido a este novo acordo com a CTP.

OJE/Lusa