As urnas já fecharam na Turquia, onde está a ser votado um referendo sobre a mudança do sistema político do país, de parlamentar para presidencialista.
Se a reforma constitucional proposta pelo presidente da Turquia, Recep Erdogan, for aprovada, o cargo de primeiro-ministro é eliminado e os seus poderes são transferidos para o chefe de Estado.
As sondagens antes da votação mostravam um país partido ao meio, com o “sim” e o “não” ao novo sistema presidencialista praticamente empatados, em certos casos com apenas meio ponto de diferença.
Os opositores de Erdogam receiam que uma vitória do “sim” no referendo seja apenas mais um passo para o avanço de um regime autocrático do atual presidente.
A vitória do “sim” permitirá ao presidente, o mentor desta consulta eleitoral, um reforço do regime presidencialista: concretizar 18 reformas constitucionais, o poder para designar ministros e altos responsáveis oficiais, nomear metade dos membros da mais alta instância judicial do país (HSIK) ou declarar o estado de emergência e emitir decretos.
Permitir-lhe-á, também, permanecer no cargo até 2029.
Cerca de 58 milhões de pessoas estavam aptas a votar em 167.000 assembleias de voto.
Os primeiros relatos sugerem que a participação foi muito elevada.
Os resultados deverão ser anunciados no final da noite de hoje, 16 de abril.
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