[weglot_switcher]

Uber cobra mais de 12 mil euros por viagem de 20 minutos

O caso foi partilhado nas redes sociais, onde se gerou uma onda de indignação, obrigando a empresa a vir a público confirmar que tudo não se passou de um erro.
  • REUTERS/Toby Melville
15 Dezembro 2017, 11h48

Um cliente da Uber foi surpreendido com uma fatura de mais de 12 mil euros por uma viagem de 21 minutos, na cidade de Toronto, no Canadá. O caso foi partilhado nas redes sociais, onde se gerou uma onda de indignação, obrigando a empresa a vir a público confirmar que tudo não se passou de um erro.

Hisham Salama chamou um Uber para o levar de casa até ao hospital, para ir visitar um amigo. Estimava pagar, em média, 20 dólares canadianos e quando viu o montante que lhe tinha sido debitado não pode deixar de se mostrar chocado. A sua conta era de 18.518 dólares canadianos, o equivalente a 12.234 euros. Ainda pensou que se tratava de uma brincadeira, mas ao ver que lhe tiram tirado mesmo esse dinheiro da conta resolveu protestar.

Ligou então para a linha de apoio ao cliente da empresa de transportes que se recusou a devolver o dinheiro. “Posso-lhe confirmar que, com base na localização de início e fim da viagem que fez, o preço está correto”, ter-lhe-á garantido uma das funcionárias.

Foi então que decidiu denunciar o caso nas redes sociais, onde a situação atingiu novas proporções. As mensagens de apoio ao cliente e as denúncias da atividade abusiva da empresa rapidamente se espalharam por todo o mundo. “Obviamente que a tarifa para 20 minutos não é de 18.518 dólares canadianos”, escreveu Hisham Salama no Twitter.

A empresa foi então obrigada a explicar o caso. “Houve de facto um erro que já foi resolvido. Fizemos um reembolso por completo ao nosso cliente e pedimos-lhe as nossas desculpas por esta má experiência”, explicou a empresa à revista norte-americana ‘Slate’. “Já tomamos medidas para evitar que casos destes se venham a repetir no futuro, além de estarmos a trabalhar para perceber como é que isto aconteceu”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.