[weglot_switcher]

Ucrânia: Kiev vai enviar 45 autocarros para retirar civis de Mariupol

Kiev vai enviar 45 autocarros para retirar civis de Mariupol, uma cidade sitiada no sudeste da Ucrânia, para onde Moscovo anunciou uma trégua, disse hoje a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Verechtchuk.
  • epa09808748 A handout photo made available by the Presidential press service shows Ukrainian President Volodymyr Zelensky giving his address to Ukrainians in Kyiv (Kiev), Ukraine, 07 March 2022. Russian troops entered Ukraine on 24 February prompting the country’s president to declare martial law and triggering a series of announcements by Western countries to impose severe economic sanctions on Russia. EPA/PRESIDENTIAL PRESS SERVICE HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
31 Março 2022, 07h58

Kiev vai enviar 45 autocarros para retirar civis de Mariupol, uma cidade sitiada no sudeste da Ucrânia, para onde Moscovo anunciou uma trégua, disse hoje a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Verechtchuk.

“Ontem [quarta-feira] à noite fomos informados pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha que a Rússia estava pronta para abrir o acesso dos corredores humanitários de Mariupol” à cidade de Zaporozhie via Berdiansk, disse, num vídeo publicado na plataforma de mensagens Telegram.

“Para o corredor de Mariupol estamos a enviar 45 autocarros”, acrescentou.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.189 civis, incluindo 108 crianças, e feriu 1.901, entre os quais 142 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.