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Ucrânia: Moscovo restringe ação dos bancos italianos Intesa Sanpaolo e UniCredit

O banco central da Federação Russa impôs restrições temporárias às contas bancárias de empresas e cidadãos italianos das filiais locais do Intesa Sanpaolo e UniCredit, disseram à Efe fontes conhecedoras do caso.
27 Maio 2022, 19h50

O banco central da Federação Russa impôs restrições temporárias às contas bancárias de empresas e cidadãos italianos das filiais locais do Intesa Sanpaolo e UniCredit, disseram à Efe fontes conhecedoras do caso.

As entidades italianas receberam uma carta do banco russo a informá-las de que a partir de 25 de maio, e durante um ano, as pessoas e empresas italianas com contas correntes nas suas subsidiárias russas não podem abrir contas nem retirar dinheiro sem a autorização da sua direção local.

Moscovo está a adotar medidas para procurar responder às sanções que lhe foram impostas desde que invadiu a Ucrânia, a partir de 24 de fevereiro, e neste sentido já cortou o fornecimento de gás a países como Finlândia, Polónia ou Bulgária, que se negaram a pagá-lo em rublos.

O UniCredit está presente na Federação Russa com 70 sucursais, quatro mil empregados e 1.500 clientes empresariais, ao passo que o Intesa Sanpaolo opera como Banca Intesa Rússia, com mil empregados e 28 sucursais.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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