[weglot_switcher]

Ucrânia pondera juntar-se à NATO dada a crescente violência no Leste Europeu

Aumento da violência da guerra civil e a posição favorável do presidente norte-americano a uma aproximação à Rússia que apoia os separatistas na Crimeia têm servido para reforçar a decisão de aderir à aliança militar ocidental.
  • Fabrizio Bensch/REUTERS
2 Fevereiro 2017, 18h48

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, quer referendar a adesão do país à organização militar NATO, dado o recrudescimento da violência no Leste Europeu. Segundo o chefe de Estado mais de metade da população é favorável à decisão.

Numa entrevista publicada no jornal alemão ‘Funke Mediengruppe’ esta quinta-feira, Petro Poroshenko afirma que se “há quatro anos, 16% eram favoráveis a uma adesão da Ucrânia à NATO; agora são 54%”. O presidente, que já antes tinha manifestado vontade de consultar os ucranianos, reafirma que “se os ucranianos se pronunciarem a favor, farei tudo para chegar a uma adesão à Aliança Atlântica”.

Embora ainda não tenha revelado uma data para o referendo, o presidente ucraniano compromete-se a levar em diante a intenção já anteriormente manifestada quando o Governo pró-ocidental do atual governante tomou posse, em 2014.

Desde aí, a anexação da Península da Crimeia pela Rússia , o aumento da violência da guerra civil, que dura há mais de dois anos, e a posição favorável do presidente norte-americano, Donald Trump, a uma aproximação a Moscovo têm servido para reforçar a decisão.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.