A Ucrânia está a investigar 7.600 potenciais crimes de guerra e, pelo menos, meio milhar de suspeitos, na sequência de mais de dois meses de invasão russa à Ucrânia. A procuradora-geral ucraniana disse à agência “Reuters” que muitos dos suspeitos estão na Rússia, mas alguns foram capturados pelas forças ucranianas, na condição de prisioneiros de guerra.
Kiev prepara-se para acusar dos crimes de guerra pelo menos sete elementos das forças russas. Destes, três são pilotos suspeitos de bombardear zonas residenciais nas regiões de Kharkiv e Sumy, outros dois eram operadores de um lança mísseis que terá bombardeado Kharkiv e outros tantos são suspeitos de assassinar um homem residente em Kiev e de violar a mulher. A informação foi dada pela procuradora geral, Iryna Venediktova, à mesma agência.
O gabinete da procuradora notificou os cidadãos de que são suspeitos e estão a ser investigados, ainda que não existam, para já, acusações. Não são conhecidas as identidades dos suspeitos, mas alguns deles estarão detidos pelas forças ucranianas. O plano é acusar os suspeitos tanto nos tribunais da Ucrânia, como no Tribunal Criminal Internacional, o tribunal de crimes de guerra permanente, localizado nos Países Baixos.
O Kremlin e Ministério da defesa russo, questionados sobre esta situação por parte da mesma agência, não comentaram. Moscovo rejeitou recentemente as alegações de que estará a cometer crimes de guerra no território ucraniano.
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