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Ucrânia suspende retirada de civis de Mariupol

A presidência da cidade adiantou ainda que as forças militares russas não estão a deixar que sejam efetuadas entradas em Mariupol.
1 Abril 2022, 15h15

A evacuação de cidadãos ucranianos da cidade de Mariupol voltou a ser suspensa por falta de condições. A retirada de civis estava prevista para esta sexta-feira pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha, mas um conselheiro do autarca de Mariupol indica que os ataques russos permanecem demasiado perigosos e instáveis para evacuar cidadãos.

A presidência da cidade adiantou ainda que as forças militares russas não estão a deixar que sejam efetuadas entradas em Mariupol, o que impede a retirada de civis através dos autocarros humanitários. Mariupol é uma das cidades mais fustigadas pelos ataques russos devido à sua posição estratégica entre o Donbass e a Crimeia.

Apesar das notícias iniciais darem conta da abertura de um novo corredor humanitário para a saída de civis, as forças russas bloquearam a cidade e mantêm civis presos nas suas casas e em abrigos.

Milhares de cidadãos continuam presos na cidade, agora já sem géneros alimentares, água potável e aquecimento. Estima-se que a cidade, anteriormente com mais de 400 mil pessoas, abrigue agora menos de 100 mil civis.

O responsável da Cruz Vermelha adianta que “a população precisa desesperadamente desta passagem segura”, mas que, neste momento, não existem condições de segurança que permitam a deslocação.

Por enquanto, os autocarros permanecem pré-posicionados para a recolha de civis assim que seja dada a autorização ou que as autoridades vejam que existe abertura por parte das tropas russas. Neste momento, o governo ucraniano garante a existência de 45 autocarros preparados para retirar os cidadãos que ainda estão em Mariupol.

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