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UE e NATO acreditam que sabotagem causou fugas nos gasodutos Nord Stream (com áudio)

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, atribuiu nesta quarta-feira as falhas no Nord Stream a atos de sabotagem e disse ter discutido a proteção da infraestrutura crítica nos países da NATO com o ministro dinamarquês da Defesa. Também UE fala de sabotagem.
28 Setembro 2022, 11h25

A União Europeia e a NATO acreditam que existiu sabotagem nas fugas registadas nos gasodutos russos Nord Stream registadas nos últimos dias, segundo a “Reuters”

Da parte da Aliança Atlântica, o secretário-geral, Jens Stoltenberg, atribuiu nesta quarta-feira as falhas no Nord Stream a atos de sabotagem e disse ter discutido a proteção da infraestrutura crítica nos países da NATO com o ministro dinamarquês da Defesa.

“Discuti a sabotagem nos Nord Stream com o ministro da Defesa Morten Bødskov. Abordamos a proteção da infraestrutura crítica nos países da NATO”, referiu Stoltenberg.

Por sua vez, o ministro da Defesa da Dinamarca considerou que havia motivos para preocupar-se com a situação de segurança na região do Mar Báltico após a reunião com o secretário-geral da NATO em Bruxelas.

Ao nível da União Europeia, o chefe de diplomacia europeia, Josep Borrell, disse à “NTV” que “qualquer interrupção deliberada da infraestrutura energética europeia será totalmente inaceitável e será recebida com uma resposta robusta e unida”.

Na terça-feira foi detetado no gasoduto Nord Stream 1, que fornece gás da Rússia à Alemanha através do Mar Báltico, “dois pontos de fuga” inexplicáveis nos tubos, segundo as autoridades dinamarquesas e suecas, pouco depois da descoberta de fugas no Nord Stream 2.

Na terça-feira a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, disse que duas explosões foram detetadas relacionadas com os pontos de fuga. A governante frisou que o sucedido não representa um ataque à Suécia e assegurou estava em contato próximo com parceiros como a NATO e vizinhos como a Dinamarca e a Alemanha.

Os gasodutos Nord Stream foram pontos de inflamação numa crescente guerra energética entre capitais da Europa e Moscou que danificou as principais economias ocidentais, fez os preços do gás subirem e desencadeou uma procura por novas alternativas.

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