UE permite apoios fiscais para dar resposta aos EUA

Executivo comunitário admite a introdução de benefícios fiscais para os sectores de atividade mais expostos à investida norte-americana.

Bruxelas está a preparar-se para permitir que os estados-membros implementem mais benefícios fiscais aos cidadãos, de forma a combater com a Lei de Redução da Inflação dos Estados Unidos, revela o “Jornal de Negócios”. Em resposta ao protecionismo americano, a União Europeia está a trabalhar no Quadro Temporário de Crise e Transição, um programa que alarga o âmbito das regras das ajudas de Estado, permitindo que os países abdiquem de receitas ou financiarem projetos.

Neste quadro, o executivo comunitário admite a introdução de benefícios fiscais para os sectores de atividade mais expostos à investida norte-americana. De acordo com o “Negócios”, a resposta aos EUA “permitira que os estados-membros implementassem mecanismos para apoiar investimentos em sectores específicos e estratégicos de emissões zero, inclusive benefícios fiscais”.

Nas propostas, Bruxelas indica que o montante máximo da ajuda do Estado seja “modulado” de forma a majorar os limites caso o investimento se localiza em áreas que sejam economicamente menos desenvolvidas.

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