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Ulrich: “Ataque informático não foi até agora eficaz e não trouxe prejuízo”

O ainda CEO do banco frisou que as pessoas podem confiar que os bancos, as empresas de telecomunicações, os serviços públicos, estão a fazer um enorme esforço pela segurança, “mas é uma luta permanente”.
  • Foto: Cristina Bernardo
15 Maio 2017, 18h26

O ataque cibernético iniciado na sexta-feira e que afetou 150 países é uma grande preocupação, mas as pessoas confiam nos esforços das empresas para garantir a segurança, disse Fernando Ulrich.

“É uma grande preocupação de todas as instituições, bancos ou não, que utilizem serviços digitais, a protecção da segurança dos dados dos seus clientes e utilizadores”, avançou o presidente do BPI, à margem da cerimónia de lançamento do Movimento pela Utilização Digital Ativa – MUDA.

“O ataque informático que tem sido referido nos últimos dias e que tem atingido entidades em vários países em todo o mundo, não foi até agora eficaz e não trouxe prejuízo para ninguém e portanto as pessoas podem confiar que as empresas, os bancos, as empresas de telecomunicações, os serviços públicos, todos fazemos um enorme esforço pela segurança, mas é uma luta permanente”, disse o ainda CEO do banco e que aguarda autorização do BCE para passar a Chairman do BPI.

O ataque desta sexta-feira afetou cerca de 150 países e pirateou os servidores de mais de 200 mil organizações estatais ou de grande proeminência em todo o mundo.

Em relação ao BPI, Ulrich confirmou que não sofreu qualquer ataque informático até ao momento.

Questionado sobre o plano de contingência do banco para evitar ataques informáticos, respondeu, que “a segurança é uma das maiores prioridades de todas as entidades que utilizam serviços digitais”, mas não adiantou planos concretos que tenha adoptado, porque “revelar isso é ajudar quem ataca, só posso dizer que não houve nenhum dano para ninguém”.

 

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