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“Ultrajante”: Israel “incrédulo” com afirmações de assessor de Trump

Ministro israelita dos Transportes e da Inteligência demonstrou-se “furioso” e “incrédulo” com as referências de Sean Spicer ao Holocausto.
12 Abril 2017, 19h28

O ministro dos Transportes e da Inteligência israelita rejeitou as declarações de Sean Spicer, assessor de imprensa da Casa Branca, que afirmou “nem Hitler desceu tão baixo ao ponto de utilizar armas químicas”, no seguimento da utilização das armas químicas no conflito da síria. Declarações que foram consideradas bastante polémicas a nível mundial, nomeadamente em Israel que, pela voz do ministro Yisrael Katz, se demonstrou “furioso” e “incrédulo”, segundo o The Guardian.

O descontentamento foi expresso na rede social Twitter, onde se lê: “A declaração de Sean Spicer de que Hitler não utilizou armas químicas é severa e ultrajante. Temos uma obrigação moral que precede considerações políticas. Temos de exigir um pedido de desculpa ou a sua demissão”.

Depois do pedido de desculpas formal do assessor de imprensa Sean Spicer, em que admitiu que as suas declarações foram “um erro”, o israelita demonstrou contentamento e satisfação, afirmando, segundo a agência Reuters que “uma vez que se desculpou e retraiu as suas observações, no que me diz respeito, o assunto está encerrado”.

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