[weglot_switcher]

“Um novo acordar para a Europa”. Schulz e Merkel satisfeitos com acordo de coligação

Acordo não permite formar um governo de imediato, porque ainda tem de ser aprovado pela maioria dos mais de 460 mil militantes do SPD.
7 Fevereiro 2018, 16h45

Angela Merkel e Martin Schulz demonstraram hoje a sua satisfação pelo acordo de coligação alcançado entre os partidos que lideram para constituir o futuro governo da Alemanha.

Além da União Democrata-Cristã (CDU), de Merkel, e do SPD (Partido Social-Democrata), de Schulz, esta coligação integra ainda a União Social-Cristã, de Hörst Seehofer.

“Estou convencida de que este pacto de coligação (…) é a base do governo estável e bom de que o nosso país precisa e que muitos no mundo esperam de nós”, sublinhou a chanceler alemã, numa conferência de imprensa conjunta com Martin Schulz.

Por seu turno, o líder do SPD, citado pela Lusa, anunciou uma “mudança de rumo” na política europeia no acordo de coligação alcançado com a CDU, mais de quatro meses depois da realização das últimas eleições legislativas na Alemanha.

Após onze dias de “intensas negociações”, Angela Merkel considerou que este esforço “valeu a pena”.

“Penso que conseguimos algo que será um novo acordar para a Europa e uma nova dinâmica para a Alemanha”, defendeu Martin Schulz.

O pacto é “o fundamento” para uma nova política europeia, que será expressa num “apoio tácito” à “linha do governo francês” para “reformar a Europa e as suas instituições”, acrescentou.

Schulz orientou todo o processo de negociações de uma nova ”grande coligação” para a necessidade de apoiar a proposta de reforma da União Europeia apresentada em setembro pelo presidente francês, Emmanuel Macron, com quem, disse, se manteve sempre em contacto.

“Só com um novo auge da Europa se pode garantir à Alemanha paz, segurança e prosperidade a longo prazo”, afirmam-se no acordo hoje fechado entre a União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel, a União Social-Cristã (CSU) de Hörst Seehofer e o SPD de Schulz.

O acordo não permite formar um governo de imediato, porque ainda tem de ser aprovado pela maioria dos mais de 460.000 militantes do SPD.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.