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“Uma ameaça a todo o jornalismo livre”: Famosos escrevem a Trump a defender Assange

Mais de 100 ativistas, jornalistas e funcionários do governo assinaram uma carta aberta a Donald Trump para que o Departamento de Justiça abandone a acusação contra Julian Assange e outros membros da equipa ‘WikiLeaks’.
  • Peter Nicholls / Reuters
15 Maio 2017, 15h39

Entre os nomes mais conhecidos encontram-se Edward Snowden e Noam Chomsky, que pedem a Donald Trump que cancele a investigação dos EUA a Julian Assange e ao caso WikiLeaks.

As assinaturas acusam a investigação de ser “uma ameaça a todo o jornalismo livre”, cita o Guardian.

“Se o Departamento da Justiça [americana] é capaz de condenar um editor pelo seu trabalho jornalístico, todo o jornalismo livre pode ser criminalizado”, diz a carta aberta, divulgada na segunda-feira pela Courage Foundation, uma organização que angaria fundos para financiar as despesas na defesa de whistleblowers, incluindo Snowden . O grupo lançou uma campanha em apoio à WikiLeaks no mês passado.

Jeff Sessions, procurador-geral dos EUA, disse no mês passado que a prisão de Assange era uma “prioridade” para os EUA, palavras que deram origem a esta carta aberta.

Os EUA não conseguem processar Assange porque vive na embaixada do Equador na Grã-Bretanha desde 2012. Se ele deixar a embaixada, as autoridades britânicas teriam de considerar primeiro um pedido de extradição da Suécia, onde Assange é querido por uma alegada violação, que o próprio nega.

PJ Harvey, Annie Machon, Lee Rhiannon e o filósofo Slavoj Žižek são algumas das assinaturas da carta aberta.

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