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Universidade do Minho junta-se à IBM Q Network para acelerar a computação quântica

A IBM anunciou, numa cerimónia que decorreu em Braga, que a Universidade do Minho é a primeira entidade portuguesa a integrar a IBM Q Network como Academic Partner.
7 Junho 2018, 09h15

A IBM Q Network é uma rede colaborativa a nível mundial da qual fazem parte várias empresas, startups, instituições académicas e laboratórios de investigação que trabalham directamente com a IBM no sentido de explorar novas aplicações práticas para a computação quântica para o mundo dos negócios e da ciência.

A Universidade, através do QuantaLab, um consórcio português de investigação criado em 2016 do qual é membro fundador juntamente com o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), terá acesso directo aos sistemas IBM Q, proporcionando novas ferramentas a investigadores, docentes e estudantes das instituições integrantes do consórcio, com o objectivo de fomentar a investigação em computação quântica em colaboração com cientistas e engenheiros da IBM.

Nos termos do acordo, a Universidade do Minho e os membros do QuantaLab, do qual fazem ainda parte o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e o Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), têm como propósito investigar como um computador quântico pode ser usado para fazer simulações e testes nas áreas da Física da Matéria Condensada, da Ciência dos Materiais, da optimização de processos e da cibersegurança.

“O acesso ao sistema IBM Q coloca a Universidade do Minho na vanguarda do acesso a máquinas de computação quântica com forte impacto na formação de estudantes de graduação e de pós-graduação em Física, Engenharia Informática e Matemática e potencia a investigação avançada em sistemas quânticos, como seja a área dos materiais quânticos e de novos paradigmas de computação”, referiu Nuno Peres, investigador da Universidade do Minho.

“Este acordo com a IBM é de relevância estratégica para os membros do QuantaLab. Possibilitará um fortalecimento adicional do ecossistema de alta tecnologia na região, além de oferecer amplas oportunidades para que a nova geração de investigadores e cientistas explore a Computação Quântica, que por sua vez abrirá caminho para a Era Quântica em muitas aplicações e domínios diferentes”, sublinhou também Lars Montelius, Director-Geral do INL.

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