A criação de um Balcão Ibérico do ensino superior privado, para facilitar e desburocratizar a atribuição de graus conjuntos, é um dos pontos altos do encontro entre a Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado – APESP e a sua congénere espanhola, Fórum Emília Pardo Bazán, que decorre esta quarta-feira, 22 de junho, no Grémio Literário.
A mobilidade de estudantes, docentes e funcionários entre instituições de ensino superior particular e cooperativo dos dois lados da fronteira é outro tema em cima da mesa, tal como a montagem de centros de investigação conjuntos e de projetos educativos para os mercados Hispânico e da Lusofonia.
“A mobilidade de estudantes, docentes e funcionários entre instituições tem tantas virtualidades que estamos a conversar sobre a possibilidade de lançarmos uma rede ibérica”, afirma António Almeida-Dias. O modelo e a forma de funcionamento desta eventual rede poderá ser afinada em reuniões posteriores.
“Os 290 milhões de falantes de português e os 540 milhões de falantes de espanhol tornam estas duas línguas, juntas, a terceira mais falada no mundo”, afirma António Almeida-Dias, presidente da APESP. “Há portanto todo o interesse em que os dois sistemas de ensino superior não estatal, o português e o espanhol, se articulem no que diz respeito ao recrutamento de estudantes estrangeiros, nomeadamente em África e na América Latina, para titulações conjuntas”.
A missão do Fórum Emília Pardo Bazán é liderada pelo seu presidente, José Muñiz, reitor da Universidade Nebrija, e integra José António Verdejo, secretário-geral da Universidade Francisco de Vitória. Pela APESP, para além do seu presidente, António Almeida-Dias, e outros membros da Direção, participa João Redondo, recentemente eleito, em Berlim, presidente da Aliança das Instituições de Ensino Superior Não Estatais na Europa (EUPHE).
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