Iniciativa Liberal (IL) criticou o estado do sector da saúde em Portugal através das redes sociais e numa das publicações considerou que as “urgências por todo o país estão caóticas e ninguém assume responsabilidades”.
“As urgências por todo o país estão caóticas e ninguém assume responsabilidades. O primeiro-ministro vai segurando a ministra da Saúde e dizendo aos portugueses que podem contar com o PS. Quem vive em Portugal sabe que, com o PS, a única coisa com que pode contar é com meses ou anos de listas de espera para consultas, diagnósticos e cirurgias”, escreveram os liberais no Twitter.
A IL aponta que “o PS acha que atirar mais dinheiro para cima dos problemas do SNS [Serviço Nacional de Saúde] basta para os resolver. Não basta. Só disfarça a realidade e esbanja o dinheiro dos portugueses”.
Para os liberais “é preciso mudar a conceção do sistema e alterar o modelo de gestão”. “Sem isso, não há milhões que nos valham. Os resultados estão à vista: o dinheiro desaparece, os problemas não”, consideram.
De forma a resolver os problemas na saúde, o partido liderado por João Cotrim Figueiredo recorda que o partido defende “um sistema de saúde como o alemão, onde os cidadãos escolhem livremente onde querem ser atendidos, independentemente de o prestador do serviço ser público, privado ou social”.
“O Estado não tem de ser o único prestador, sobretudo se o fizer sem qualidade e com péssimos resultados. Este modelo existe em metade da Europa e funciona”, considera a IL.
Os serviços de urgência continuam a apresentar problemas de funcionamento. Por exemplo, as urgências obstétrica do hospital de Almada fechadas entre sexta e segunda-feira e o mesmo vai acontecer em Beja e Braga.