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Bayern de Munique: Alemães avaliados em 2,6 mil milhões conquistaram o título europeu pela sexta vez

Campeões em 1974, 1975, 1976, 2001 e 2013, os bávaros voltaram à final da Liga dos Campeões sete anos depois da última conquista, para levarem para casa o título de campeões de 2019/2020. Venceram os franceses do Paris Saint-Germain que se estrearam na final da prova.
24 Agosto 2020, 07h50

Quarto clube mais valioso do mundo

Sem surpresa, o FC Bayern é o quarto clube mais valioso do mundo, apenas atrás do Manchester United (3º), Real Madrid (2º) e Barcelona (1º), segundo o relatório ‘Deloitte Football Money League’. Com receitas de 635 milhões de euros, o clube da cidade de Munique, no estado alemão da Baviera, está entre a elite do futebol há muitos anos e, ao que tudo indica, assim permanecerá.

Segundo a “Forbes”, o clube está avaliado em 2,6 mil milhões de euros, um cálculo divido pelos seguintes parâmetros: comércio de produtos do clube (1,1 mil milhões de euros), direitos televisivos (690 milhões de euros), receitas de dia de jogo (405 milhões de euros), operações de negócios (109 milhões de euros) e, por fim, o total de receita anual cifra-se nos 635 milhões de euros.

Adidas e Bayern: parceiros há 45 anos

A Adidas é a parceira do FC Bayern há 45 anos, sendo por isso um dos mais antigos acordos entre marcas desportivas e clubes. A marca alemã paga 23 milhões de euros anuais ao conjunto bávaro e, recentemente, assinou uma extensão do acordo até 2030, onde o conjunto alemão irá receber 849 milhões de euros.

A Deutsche Telekom é outro dos grandes parceiros comerciais do clube de Munique, sendo que a empresa de telecomunicações paga anualmente 28 milhões de euros para figurar nas camisolas de jogo do clube.

Adicionalmente, o acordo entre a Allianz e o Bayern de Munique está entre os mais avultados no mundo do futebol, uma vez que por ter os direitos de nome do estádio, a seguradora paga anualmente nove milhões de euros ao conjunto alemão.

Prata da casa e prodígios da liga são apostas clássicas

O FC Bayern é conhecido pelos negócios que consegue alcançar época após época, valorizando a prata da casa ao mesmo tempo que ajuda outros jogadores alemães a darem o salto para a Europa do futebol. Esta temporada não foi exceção: a saída de Frank Ribery e a reforma de Arjen Robben obrigaram os bávaros a procurar alternativas para manter a sua consistência futebolística e, sem surpresa, encontraram.

Contrataram seis jogadores, dos quais se destacam o internacional brasileiro Philippe Coutinho (empréstimo por oito milhões e meio de euros com opção de compra por 120 milhões de euros) e o defesa central Theo Hernandez (80 milhões de euros). No total o clube gastou 143 milhões de euros em reforços, a que se juntam alguns empréstimos, como o do lateral-direito espanhol do Real Madrid, Álvaro Odriozola.

Não sendo conhecido como um clube vendedor, sem surpresa, faturou apenas 54 milhões, com as vendas de Renato Sanches (20 milhões de euros), Mats Hummels (30,5 milhões de euros) e Marco Friedl (3,5 milhões de euros).

Ano sem Bola de Ouro pode prejudicar aspirações de Lewandowski

Robert Lewandowski é nesta altura a principal figura do clube. O avançado polaco surge como o favorito a vencer o troféu de melhor jogador do mundo, pela consistência e pelo número de golos apontados: 34 em 31 jogos. Certamente que vencer a Liga dos Campeões continuava a ser um dos grandes objetivos do avançado que, antes da conquista deste domingo – graças a um golo do francês Kingsley Coman), só ficara perto de o conseguir em 2013, quando alinhava no Borussia Dortmund e perdeu na final contra o clube que agora representa.

Adicionalmente, Thomas Muller, Alphonso Davis e o inevitável Manuel Neuer, são figuras de destaque nesta equipa. Muller, bateu o recorde de assistências na liga alemã (20), e com 30 anos continua a ser um dos principais catalisadores do conjunto alemão. O canadiano Davis foi a grande revelação do conjunto bávaro, inicialmente contratado para jogar a extremo, foi a lateral-esquerdo que se destacou devido à sua velocidade supersónica e à entrega defensiva que são as suas imagens de marca. Manuel Neuer dispensa apresentações: um dos melhores guarda-redes de sempre, mostrou-se fundamental para impedir que os avançados do Paris Saint-Germain conseguissem marcar na final disputada no Estádio da Luz.

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